Aldir Mendes de Souza
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1941 – 2007
Biografia
Orientada pela relação entre geometria e cor, a produção de Aldir Mendes de Souza explora a tensão entre abstração construtiva e referências à paisagem brasileira. A partir de 1969, elege o cafeeiro como ponto de partida para, representando-o através de figuras circulares, realizar a decomposição progressiva da paisagem em direção à pura geometria. Produz, na década de 1970, trabalhos referenciando o campo e a cidade que, em 1979, passam mais diretamente a explorar o formato retangular das janelas. No ano seguinte, desenvolveu uma série de pinturas abstratas geométricas a partir da figura do retângulo.
Da paisagem do cafeeiro, Aldir chega ao cafezal, cuja seriação o conduz a novos usos da perspectiva e da seriação enquanto recursos. As séries “Geo/Metria” (1985) e “Quartetos Cromáticos” (1999) antecipam as soluções de “Campos de Batalha”, última série produzida pelo artista durante tratamento de leucemia, em que o cafezal se dissolve por completo em formas geométricas. Participa, além disso, do projeto “Poetas do Espaço e da Cor”, ao lado de Alfredo Volpi, Franz Weissmann e Arcangelo Ianelli em 1997.
Com participação em cinco edições da Bienal de São Paulo, Aldir realizou individuais em instituições como a Pinacoteca do Estado de São Paulo (2001), o Museu de Arte Contemporânea/SP (1990), o Museu de Arte Brasileira da FAAP (1983 e 1994), o Museu de Arte Contemporânea de Campinas (1984), dentre outros. Suas obras integram coleções públicas como as do MASP, MAM-SP, Pinacoteca do Estado de SP, MAC-USP, além de diversas instituições internacionais.

Aldir Mendes de Souza

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