1984 –

Biografia

Ana Sario busca traduzir, por meio de suas pinturas, os estados de espírito ou sensações que imagens ou situações de contemplação causam em nós: os muitos tons de azul que se encontram e se modificam lentamente no céu do fim do dia, a vista do jardim interrompida por uma cortina persiana cor-de-rosa, um campo vasto florido que alcança até o infinito o nosso campo de visão, ou até mesmo a luz intensa da manhã que atravessa, pelas frestas, um arbusto de hibisco. A simbologia da imagem reproduzida vira também um assunto, a exemplo do formato do frame fotográfico que integra algumas de suas pinturas, cuja função extrapola a de estruturar a composição. Por vezes vazios, esses frames não nos transportam a outras imagens, nos trazendo para o presente da pintura e nos instigando a refletir sobre as possibilidades da representação. Ana Sario explora a linguagem para além dos campos de cor e das massas de tinta, a artista nomeia alguns de seus trabalhos e provoca jogos de sentidos entre palavra e imagem.

Participou de diversas exposições individuais e coletivas, destacando-se: “Polaroid” e “O espírito de cada época”, realizadas no Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto; “Os Primeiros 10 Anos” e “Energias da Arte”, realizadas no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; “Em espera” no Museu Murillo La Greca, Recife e MACC – Museu de Arte Contemporânea de Campinas; “O que fica…”, Sesc Ipiranga, São Paulo; “Onde não deveria estar”, Galeria Marcelo Guarnieri, São Paulo; “Incriado”, Galeria Virgilio, São Paulo. Ana Sario integra a publicação “Pintura Brasileira Século XXI”, da Editora Cobogó. Fonte: prêmio pipa

Ana Sario
Sem título - óleo sobre tela - medindo 160x180cm.