1909 – 1978

Biografia

Aos dezesseis anos, influenciado por seu pai, de sangue italiano e incentivador do belo, desperta para as artes . Afinal, os Federighi, na Itália, eram tradicionalmente conhecidos como artistas natos. No começo decorava alpendres e produzia decorações nas paredes das residências, como de costume na época. Autodidata até então, parte para São Paulo e começa a concorrer aos salões da Associação Paulista de Belas Artes, Salão Municipal – RJ e outros do interior de São Paulo. Distinguindo e respeitado por críticos e colecionadores como um dos maiores pintores de naturezas-mortas do país, entre seus trabalhos distinguiam-se, como especialidades, as cebolas, as mangas e as uvas. Sua primeira exposição no país deu-se em 1947, na Biblioteca Municipal de Marilia – SP; e na Europa em 1968, quando produziu mostra na Galeria de Arte La Lucena, em Nápoles – Itália, e logo em seguida em Roma. Expôs ainda em Belo Horizonte em 1973, e na Galeria Ao Mestre das Artes/(?) em 1977. Introspectivo, boêmio, apreciava muito a visita de colecionadores em seu ateliê para uma boa conversa. Teve alunos durante alguns anos, mas na década de 70, já se dizia cansado desta atividade. (os dados para este pequeno texto complementar bem como a listagem oficial de prêmios foram gentilmente fornecidos por seu neto, Sr. Marcus Juciuski). Prêmios: em 1951., Menção Honrosa na APBA, em 1952, Menção Honrosa na APBA (2 vezes); em 1953, Menção Honrosa na Sociedade de Belas Artes de Santo André – SP; em 1954, Pequena Medalha de Bronze na XII Exposição Coletiva da APBA e Pequena Medalha de Prata na Galeria de Arte IV Centenário; em 1957, Pequena Medalha de Prata no Salão Paulista de Belas Artes e Pequena Medalha de Bronze no Salão Paulista de Belas Artes; em 1961, Prêmio Aquisição no XXIII Salão Paulista de Belas Artes, Prêmio Aquisição no XXIV Salão Paulista de Belas Artes, Prêmio Aquisição no Salão Piracicabano de Belas Artes – SP, Prêmio Aquisição no VII Salão de Belas Artes de Santos – SP, Medalha de Bronze no Salão Nacional do Rio de Janeiro – RJ, Grande Medalha de Bronze na Associação Paulista de Belas Artes, Prêmio Aquisição de Belas Artes e Prêmio Aquisição no XXV Salão Paulista de Belas Artes, Pequena Medalha de Prata na XX Exposição Coletiva do SPBA; em 1962, Medalha de Prata no V Salão do Professor Favorino; 1963, II Prêmio no Salão Paulista de Belas Artes e Grande Medalha de Prata na XXII Exposição Coletiva do SPBA; em 1964, Prêmio Aquisição na XXIII Exposição Coletiva do SPBA; em 1966, Prêmio Casa Michelângelo no XXXII SPBA; em 1967, Pequena Medalha de Ouro no XXXII SPBA; em 1969, Prêmio Aquisição no VII Salão Municipal de Belas Artes e II Prêmio Conselho Estadual da Cultura SPBA; em 1970, II Prêmio Conselho Estadual da Cultura SPBA; em 1971, II Prêmio Salão de Belas Artes de Piracicaba – SP; em 1972, Medalha de Prata no XI Salão Municipal de Belas Artes e Grande Medalha de Ouro no XXXVII SPBA; em 1974, Prêmio Prefeitura de São Paulo no XXXIV SPBA; em 1975, Medalha de Prata no I Salão de Verão – SP; em 1976, Prêmio Banco Boa Vista no XL Salão Paulista de Belas Artes, Grande Medalha de Prata no II Salão de Belas Artes de Amparo – SP; e Prêmio Banco Boa Vista no Salão Paulista de Belas Artes, Medalha de Bronze na Sociedade Brasileira de Belas Artes, Medalhas de Honra no Salão Paulista de Belas Artes e Pequena Medalha de Ouro na SASPBAA; em 1978, Pequena Medalha de Ouro no Salão Municipal de Belas Artes de Amparo – SP.

Etorre Frederigh
Flores - óleo sobre tela - medindo 70x50cm.- assinado no canto inferior direito.