Omar Pellegatta
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1925
Biografia
Conhecido como mago dos pincéis, Pellegatta foi um dos últimos pintores com o hábito de sair a campo em busca de paisagens e pessoas para registrar na tela. Acordava todo dia às 4h da manhã e seguia para o ateliê, de onde saía com cavalete, tela, pincéis e tintas à mão. A prática ao ar livre exige rapidez e precisão nas pinceladas, habilidade que aprendeu com os grandes professores ao apurar seu estilo. Em seus passeios, muitas vezes acompanhado de um de seus mestres, Yoshiya Takaoka, se encantou com a arquitetura colonial em Ouro Preto. E se com Takaoka desenvolveu fino senso de disciplina, com Durval Pereira ganhou a ânsia de produzir. Pellegatta retratou diversas ruas e fachadas dos antigos casarios em várias cidades históricas, de Ouro Preto a Santos (onde se fixou em 1927). Aborda também temas sacros, representando figuras idealizadas: o “ideal do ser humano” presente em suas madonas, cavaleiros e santos. Em sua última fase, traz cores mais marcantes e alegres – menos etéreas – para suas pinturas.