1853 – 1929

Biografia

Filho de alemães, em 1879 viajou para Hamburgo, Alemanha, matriculando-se no Liceu de Artes e Ofícios daquela cidade: transferiu-se depois para Karisruhe, passando a freqüentar a Nova Escola de Belas Artes de Baden, onde estudou com Ferdinand Leller, Theodoro Poeckh e Hildebrand, seu professor preferido. Em seguida, passa para a Real Academia de Belas Artes de Berlin. Em 1884, já em Paris, assiste às lições de Robert Fleury e Adolphe Bouguereau e, no mesmo ano, obtém uma pensão de D. Pedro II e viaja para Roma. De volta ao Brasil, lecionou desenho figurado na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro de 1891 a 1895, mantendo sempre contato com os grandes centros culturais europeus. Em 1920 fixa-se definitivamente no Rio Grande do Sul, dedicando-se ao registro de paisagens e cenas de costumes da Serra Gaúcha de forma interessante e realista, telas atualmente muito disputada por colecionadores gaúchos. Considerado como o mais importante artista teuto brasileiro na história de nossa pintura, Weingartner trouxe novos e importantes elementos para a pintura de seu tempo, como a temática da vida dos colonizadores, sendo um dos primeiros a denunciar os conflitos ecológicos, substituindo o nível de encantamentos sobre o qual se apoiava a pintura de seu tempo por uma posição humanística e crítica (Walmir Ayala)”. Praticou também, a gravura em água e a litografia, apurando efeitos com extremo cuidado técnico. Participou da Exposição Geral de Belas Artes em 1884, da Exposition Décennale des Beaux – Arts no Grand Palais, Paris, França (1900), além de exposições individuais no Rio de Janeiro (1888) e São Paulo (1905. Sua última individual foi em Porto Alegre, em 1925, quando apresentou 53 telas. O pintor consta do Benezit.

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